sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Resgatando valores importantíssimos!


Talvez você esteja estranhando o título deste assunto, mas farei comentários da Igreja que iniciou em Belém do Pará fazendo um paralelo com a Assembléia de Deus hodierna. Na chegada dos missionários suecos ao Brasil em 1910 deu início a um moviemnto pentecostal nunca visto antes em terras brasileiras. Não foram os primeiros pentecostais a chegarem ao Brasil, mas foram os que disseminaram essa crença. Começaram a evangelizar o norte do país primeiramente e depois as demais regiões, porém com muitas dificuldades. Tudo era muito difícil naquela época. A população brasileira em 1910 era de 23.151.669 habitantes, dos quais 67% viviam no campo. Os primeiros obreiros sofreram muita perseguição, perigos diversos, transportes rusticos, muitas enfermidades que levavam a morte porque não tinham os recursos que temos hoje. O dinheiro era muito difícil de ganhar; a Igreja financeiramente era muito pobre e para sobreviverem um dos missionários trabalhava materialmente para manter o outro integralmente na obra. A mensagem que eles pregavam era: Jesus Cristo salva, cura, batiza com Espírito Santo e leva para o céu. Viviam de maneira simples, não tinham arrogância e não se achavam merecedores de nada. Muitas pessoas eram alcançadas anualmente e batizadas nas águas como também no Espírito Santo. Desta maneira, a Assembléia de Deus foi crescendo, avançando para todas as direções deste país, até alcançar o primeiro lugar como denominação. Nasci no final do ano de 1967, e desde minha infância sirvo ao meu Senhor. Conheci essa Igreja a 42 anos atrás, porque comecei a me integrar nos departamentos com 2 anos de idade. Conheço a maioria dos hinos da harpa; dediquei-me a música um bom período de minha vida; cantei no infantil, nos adolescentes, nos jovens, no coral, toquei na orquestra, trabalhei na equipe de evangelismo, secretaria de missões, coordenador geral de jovens, fui secretário da Igreja, membro do crivo para separação de obreiros, organização de eventos, além de outras funções. A diferença da Assembléia de Deus que conheci quando criança para os dias atuais é muito grande, parece até outra Igreja.Muitas vezes presenciei Jesus batizar com Espírito Santo na Escola Dominical, culto nos lares, na igreja em cultos normais, sem precisar fazer um grande movimento para que isso acontecesse. Quando uma pessoa aceitava a Jesus, a primeira coisa que era ensinado para ela era buscar o batismo com o Espírito Santo. Hoje raramente alguém fala em batismo com Espírito Santo. Pregação sobre salvação era comum se ouvir, hoje raramente ouvimos sobre a mensagem da cruz.Os cultos de ensimentos eram muito frenquentados, hoje dá para contar quantas pessoas estão frequentando esses cultos. Evangelismo era prioridade, hoje pouco ouvimos falar sobre isso. A Igreja da minha infância e juventude orava muito, hoje ora pouco ou quase nada. Os crentes respeitavam os pastores, hoje se não fizer o que eles querem (com raras excessões),o pastor não serve e pode ser trocado de congregação.Quando iniciava os cultos a igreja estava lotada, hoje muitos chegam depois de meia hora de culto e as vezes não esperam o culto acabar. Os conferencistas e cantores de outrora faziam a obra de Deus visando as almas que estavam perdidas, hoje a maioria tem um ministério itinerante visando primeiramente seus interesses pessoais e depois se alguma coisa acontecer no reino é bem vinda. A Bíblia diz que o obreiro é digno de seu salário e quem prega o evangelho que viva do evangelho. Viver do evangelho e enriquecer pelo evangelho tem uma grande diferença. Quando se realiza congressos, são milhares de reais gastos, na maioria das vezes com pregadores e cantores que cobram cifras fora da realidade brasileira. O que eu e você ganhamos em um mês de trabalho duro, eles ganham em menos de uma hora ou em minutos. Antes precisava de um crente para ganhar 20, hoje precisa de 20 para ganhar um e as vezes o índice é menor. Mas nada esta perdido, confio que logo reencontrataremos o caminho que iniciou em Belém do Pará, quando a igreja vivia na simplicidade do evangelho, que saudades...!

Faça seu comentário, é muito importante!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Homofobia: O que a Bíblia diz sobre homossexualismo?


Sodoma e Gomorra (do hebraico סְדוֹם Sodom e עֲמוֹרָה Amorah ) são, de acordo com a Bíblia judaico-cristã, duas cidades que teriam sido destruídas por Deus com fogo e enxofre descido do céu. Segundo o relato bíblico, as cidades e os seus habitantes foram destruídos por Deus devido a prática de atos imorais(práticas homossexuais). A expressão "Sodoma e Gomorra" se aplica, por extensão, às cinco cidades-estado do Vale de Sidim, no Mar Salgado ou Mar Morto. Eram elas: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também é chamada de Zoar). O Vale de Sidim ("Vale dos Campos") era descrito como um lugar paradisíaco. Ocupava uma área aproximadamente circular no vale inferior do Mar Salgado, atualmente submerso pelas suas águas salgadas. A região é chamada em hebraico de Kikkár que significa "bacia". A pequena península na margem oriental do Mar Salgado, é chamada em árabe de El-Lisan que significa "a língua". Desde a península de El-Lisan ao extremo sul, se estenderia o Vale de Sidim. O seu fundo registra uma profundidade de 15 a 20 metros, enquanto para norte da península, o fundo desce rapidamente para uma profundidade de 400 metros.Vale de Sidim, a Sul de "El-Lisan", Mar Morto segundo a Bíblia, o motivo da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra foram a perversidade de seus habitantes e a imoralidade e a desobediência ao Senhor. Após o retorno de Abraão do Egito, o relato bíblico menciona que os habitantes de Sodoma eram grandes pecadores contra Deus. Porém, isso não impediu uma coexistência pacífica entre os habitantes de Sodoma com o patriarca Abraão, e com o seu sobrinho, Ló. Alguns escritos judaicos clássicos enfatizam os aspectos de crueldade e falta de hospitabilidade com forasteiros. Uma tradição rabínica, exposta na Mishnah, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão. Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de serem blasfemos e sanguinários. Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica. Um dos crimes cometidos contra os forasteiros é quase idêntico ao de Procusto, na mitologia grega, dizendo respeito à "cama de Sodoma" (midat sdom) na qual os visitantes eram obrigados a dormir. Se os hóspedes fossem mais altos, eram amputados, se eram mais baixos, eram esticados até atingirem o comprimento da cama. A destruição das cidades segundo o livro de Gênesis, dois anjos de Deus dizem a Abraão que "o clamor de Sodoma e Gomorra se têm multiplicado, e porquanto o seu pecado se têm agravado muito". Abraão então intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus ao final lhe responde se houvesse em Sodoma dez pessoas justas, a cidade não seria destruída. Nesse mesmo dia, os dois anjos que visitaram Abraão descem à cidade e são hospedados na casa de Ló. Antes de se deitarem, os homens da cidade cercaram a casa de Ló para terem relações sexuais com seus dois hóspedes. Ló então sai na defesa dos anjos, oferecendo suas filhas virgens para saciar o desejo da multidão.Ferindo com cegueira os homens que estavam junto á porta da casa de Ló, os anjos retiram o patriarca e sua família da cidade e lhes dá a ordem de seguirem sempre em direção das montanha sem olharem para trás. Então, de acordo com Gênesis, inicia-se a destruição de Sodoma e de toda a planície daquela região. Quando a Bíblia relata a criação do homem (Adão), não encontramos nenhum comportamento homossexual no primeiro ser criado. Além disso, ao ver que Adão precisava de uma companheira para ser a sua adjuntora (que estivesse ao seu lado), ele cria uma mulher. Partindo do princípio da criação, podemos observar que a mudança de atitude em relação a escolha sexual, nada tem haver com a vontade diretiva de Deus(isto é, não foi criado por Deus). Se a prática homossexual não foi criada por Deus, seria uma doença? As principais organizações mundiais de saúde, incluindo muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma doença. Desde 1973 a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria. Se a homossexualidade não é uma doença o que seria então? O assunto é um tanto complexo quando tratado com seriedade, mas sendo fiel ao tema sobreposto devo afirmar que a Bíblia se coloca totalmente contra a essa prática e relacionarei abaixo alguns textos bíblicos sobre o assunto:

Havia também sodomitas na terra; fizeram conforme a todas as abominações dos povos que o SENHOR tinha expulsado de diante dos filhos de Israel.
1 Reis 14:24

Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas,para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, 1 Tm 1:9,10.

Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
1 Cor 6:10

É comum ouvirmos falar de homofobia, e muitos não sabem seu significado. Homofobia, do grego “homo” (igual) e “fobia” (medo), significa, literalmente, “aversão, medo ou ódio em relação ao homossexual”. Dito assim, não me considero homofóbico. Não tenho medo, apenas discordo da opção e de sua pretensa legitimidade. Como cristão, que reconhece as Sagradas Escrituras como regra única de fé e prática, entendo que devo concordar com o apóstolo Paulo quando sugere que o homossexualismo é pecado e consequência do distanciamento do ser humano em relação a Deus: “por causa disso, Deus os entregou as paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram as relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão” (Romanos 1:26-27).Existe uma palavra grega que define aqueles que são de opinião contrária à prática homossexual, homodiafonia, do grego “homo” (igual) e “diafonia” (dois sons distintos, dissonância, discordância). Significa, literalmente, discordância da opção homossexual. Ter opinião contrária não significa discriminação, como alguns tentam dizer por não aceitarem opinião contrária. Vivemos em um país democrático, onde cada pessoa pode opinar sobre qualquer assunto,isto inclue a prática homossexual. Devemos amar as pessoas sem acepção, mas não somos obrigados a concordar com suas práticas, principalmente as que são contrárias aos ensinamentos bíblicos.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O que é melhor, viver ou morrer?


Essa é uma pergunta que pode ter diversas respostas, simplesmente pela complexidade da formação do psiquê do ser humano. Para uns é uma simples resposta, para outros um pensamento profundo de grande reflexão! Em quais circunstâncias poderíamos filosofar nesse momento com esse assunto? Sugiro levarmos isso para o campo teológico, especificamente baseando na vida do apóstolo Paulo. Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne, Fp 1.20-24. Sei que a princípio você poderia estar pensando que o Pr Marcos Mota esta fora de juizo, mas agora já esta raciocinando a respeito do complexo assunto. Sei que pode parecer um pensamento que muitos não publicariam, porque pode contrastar com a vontade esmagadora dos que fazem de tudo para fugir da morte. Porém não estou analisando que a morte é melhor que a vida, estou trazendo a lume uma questão para o campo da filosofia, isto é, reflexão sobre o assunto sobreposto. Agora é de madrugada em Richmond, capital da Virgínia. Enquanto eu digito, meu pensamento leva a ver a profundidade da dúvida que paerava sobre o apóstolo Paulo quando dessa maneira expressou... Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Paulo vem com um assunto antagônico ao que pensa a maioria das pessoas. Ele diz que morrer e viver estão em pé de igualdade naquele momento de sua vida, porque ele teve uma profunda experiencia com Deus quando foi arrebatado em espírito, e viu coisas tão maravilhosas no céu que a terra não tinha mais o mesmo prazer que outrora lhe proporcionara. Ele chega a ponto de mencionar que tinha desejo de partir(morrer), porque isto era muito melhor!!! Muitos em nossos dias o chamaria de louco, principalmente se esse assunto fosse debatido entre os acadêmicos. Mas será que isso é loucura mesmo, ou ele estava coberto de razão? Por outro lado ele estava muito ligado aos seus liderados e gostaria muito de poder viver um pouco mais para de alguma forma ajudá-los no desenvolver de suas vidas cristãs. Como dizia um grande amigo meu, pastor Misael Francisco da Silva(in memorian), esse é um assunto profundo, polêmico e filosófico. Creio que por mais que tentem dissecar esse assunto, sempre haverá polêmica e não será dirimida a dúvida sobre qual decisão o apóstolo Paulo deveria tomar, mesmo porque, nem ele sabia! O certo é que a vida é um presente de Deus para o ser humano, mas também a morte para os salvos é o meio de transporte que os levam para estar com Cristo. Eis a questão: o que é melhor, viver ou morrer?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Natal - História, Tradição e Essência



Natal - Palavra originária do latim "natalis" que significa nascimento ou dia de aniversário, do nascimento. Para o mundo cristão, é o dia do nascimento de Cristo. É o feriado mais importante da cristandade. Não existe nenhuma informação na Bíblia sobre a data do nascimento de Jesus. Mesmo em fontes históricas insuspeitas, não há elementos suficientes para que se possa fixar o dia e o mês do nascimento de Cristo.
JOHN DAVIS declarou que a data de 25 de dezembro para o nascimento de Cristo começou no Séc. IV, sem autoridade que a justificasse. Alguns estudiosos da Palestina são unânimes em afirmar que o nascimento de Cristo não podia ter sido em 25 de dezembro, pelo fato dos pastores estarem pernoitando no campo com seus rebanhos.O fato de se agasalharem os pastores com o seu rebanho ao ar livre da primavera ao outono, e não no inverno, sugere que Jesus não podia nascer nesta estação fria. Ainda que o dia exato seja por nós ignorado, a realidade do seu nascimento é um fato histórico de profunda significação para nós. Não importa a data, importa apenas que Ele se fez carne e habitou entre nós. Por quê, então, esta data foi escolhida para a comemoração do natal? Em 354 d.C, nas igrejas ocidentais, incluindo a de Roma, celebrava-se o natal em 25 de dezembro, era uma data erroneamente dada como o solstício do inverno, em que os dias começam a aumentar, data da festa central do mitraísmo, o "natalis invieti solis" ou "aniversário do sol invencível". Ao se afastar de Deus, o homem cria os seus próprios cultos, e destes, o que mais se destacou entre os pagãos, foi o culto ao deus do sol, por ser a fonte suprema de energia e o causador da fecundidade. Os nomes históricos revelam esta idolatria ao sol. Por exemplo: Faraó significa "Sol", Belsazar = Príncipe de Bel. Sol; Nabucodonosor = o sol protege minha coroa. Porisso os cristãos da época associaram Cristo como o "Sol da Justiça", a "Luz do mundo", para que fosse lembrado o seu nascimento no dia do culto pagão ao deus sol. Porisso foi escolhido a data de 25 de dezembro para o Natal. Não celebrar o natal apenas pelo fato de ter-se originado com os povos pagãos não é um argumento muito convincente. Veja bem, os pagãos contribuíram grandemente para que surgisse a escrita. Se avaliarmos por este prisma, então teríamos de admitir que não deveríamos também escrever. Jamais devemos nos esquecer que a essência da religião é servir.Comemorar o natal é uma grande oportunidade de colocarmos em prática um pouco mais a essência da religião de Cristo: ajudar aos necessitados e levar-lhes o evangelho.

O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um gorro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo. Obviamente que o Papai Noel não representa o verdadeiro Natal!

A Essência do Natal - Quatro verdades cristãs sobre o Natal

1- Comemoramos o nascimento de Cristo todos os dias do ano! Sim, esta é a mensagem do Evangelho: E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... (João 1:14). Não há um culto sequer, durante o ano, em que deixemos de louvar a Deus pela vinda de Jesus para ser o nosso Redentor.

2- Comemoramos o Natal com consciência de quem é Jesus e do que Ele fez por nós. Sabemos que Jesus é eterno, que no princípio Ele era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1:1). Compreendemos que o homem Jesus foi a encarnação do Filho de Deus, e que todas as coisas (o Universo) foram feitas por intermédio dele (Jesus), e sem ele nada do que foi feito se fez (João 1:3).

3- Entendemos que a vinda de Jesus ao mundo é prova do grandioso amor de Deus por nós. Comemorar o Natal é um privilégio quando lembramos que Deus amou o mundo (a nós) de tal maneira que deu Seu Filho... (João 3:16).

4- Ao louvarmos a Deus pelo Natal de Cristo, estamos também reconhecendo o que somos: mas a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. (João 1:12).



Comemorem o Natal, sabendo que a essência do Natal é Jesus!

Feliz Natal a todos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SEM CONVICÇÃO NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO

I Reis 17.1

Então Elias, o tisbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, em cuja presença estou, que nestes anos não haverá orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra.

É possível transformar uma situação? Uma pessoa? Uma nação?
Sim! Mas é preciso ter convicção.
SEM CONVICÇÃO NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO.

Segundo a descrição histórica de I Reis 16.30-33, a situação de Israel era terrível. O rei Acabe deu as costas a Deus e, deliberadamente, se opôs a ele. Dedicou-se à idolatria e a promoveu junto ao povo. Havia um número muito pequeno de fiéis, porém, estavam amedrontados e vivam escondidos numa caverna.

Os valores nacionais foram corrompidos. Houve um declínio moral incrível. A nação se afastou de Deus (não só rei e sua esposa, mas todos, do menor ao maior).

O profeta Elias foi o único que resistiu, que não entrou na onda da maioria. Ao contrário, ele colocou de lado o conforto e a conveniência para testemunhar em nome de Deus, mesmo colocando sua vida em risco.

E Elias conseguiu mudar o quadro. Ao final, os profetas de Baal foram derrotados; o rei Acabe foi deposto e sua malígna esposa Jezabel foi devorada por cães. A nação voltou-se mais uma vez para Jeová, o único Deus verdadeiro.

Se a convicção é condição essencial para a transformação, temos que perguntar: Quais eram as convicções de Elias?O que o tornava tão firme? Onde alguém poderia encontrar coragem para manter-se firme na fé naqueles dias escuros, quando uma nação inteira havia abandonado a verdade? Onde ele arranjaria forças para encarar um rei idólatra e avisar que seu castigo está próximo?

Encontraremos as respostas a estas perguntas, ao estudar a vida e o ministério de Elias. Examinaremos três princípios chaves de aplicação prática em nossos dias.

1. ELIAS TINHA CERTEZA DA REALIDADE DE DEUS - vs 1a.
"Tão certo como vive o Senhor...".

- Deus é vivo e o profeta não tinha dúvidas a esse respeito.

- Acabe e seus comparsas achavam que tinham acabado com o culto a Jeová. Mas cometeram um grave erro. Esqueceram-se de um único homem - Elias. E, para que Deus transforme qualquer situação, basta um único homem, um indivíduo completamente comprometido com Deus, imbuído daquela convicção, daquela certeza que só Deus pode pôr no coração dele.

- Um dos aspectos mais fascinantes do cristianismo é seu poder de transformar vidas.O mundo não se impressiona com o nosso discurso. É o caráter que conta. O que as pessoas querem mesmo ver é a realidade de Deus em nossas vidas.

- Existe na sua vida algo que não possa ser explicado pelo mundo natural? Alguma prova concreta da realidade de Deus em sua vida? Seus filhos podem ver isto? Seus pais? Vizinhos? Amigos? Inimigos?

Jó tinha esta convicção: Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra (19.25).

O Apóstolo Paulo também: Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia (II Timóteo 1.12).


2. ELIAS TINHA CERTEZA DE QUE ERA REPRESENTANTE DE DEUS - vs. 1b.
"Perante cuja face eu estou".

Deus usa pessoas comuns para alcançar propósitos divinos - é um milagre.

Entretanto, embora o mundo tenha sede de respostas, muitos crentes gaguejam. Enquanto o mundo estende os braços pedindo socorro, os crentes observam a tudo, imóveis ou dando de ombros.

Elias poderia ter feito isso também, no entanto disse: "Eu sirvo ao Deus de Israel".

Sabe como Deus reage às crises? Ele convoca seus servos ao serviço. Não apenas no púlpito, mas em todos os lugares (lares, empresas, escolas, etc.).

Deus não quer ativismo; quer que estejamos disponíveis sempre que Ele precisar. "Senhor, que desejas de mim hoje?". Nós somos os representantes de Deus na terra.

O Apóstolo Paulo declara em II Coríntios 5.20: De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.

SEM CONVICÇÃO NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO



3. ELIAS TINHA CERTEZA DE QUE O PODER DE DEUS ESTAVA À SUA DISPOSIÇÃO - vs 1c.
"Nem orvalho nem chuva haverá nestes anos segunda minha palavra".

Como é que ele poderia ter tanta certeza disso? Elias era algum tipo de mago? Não. Lemos no livro de Tiago que: "Elias era homem semelhante a nós".

Seu segredo era orar e estudar as Escrituras. Assim, podia confiar que o Senhor faria aquilo que havia dito.

As palavras que ele disse podem ser encontradas em Deuteronômio 11.16-17: Guardai-vos para que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e os adoreis; e a ira do Senhor se acenda contra vós, e feche ele o céu, e não caia chuva, e a terra não dê o seu fruto, e cedo pereçais da boa terra que o Senhor vos dá.

Em outras palavras, Elias sabia que a Palavra de Deus é poderosa para transformar o mundo.

Será que acreditamos naquilo que as Escrituras têm a dizer ao mundo atual? Podemos transformar este mundo, se o poder de Deus fluir através de nós.
Mas, é preciso ter convicção.

SEM CONVICÇÃO NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO


Conclusão
Elias mudou o rumo da história, pois tinha convicção.

Tinha convicção da realidade de Deus;
Que era um representante de Deus;
Que o poder de Deus estava à sua disposição.