quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O que é melhor, viver ou morrer?
Essa é uma pergunta que pode ter diversas respostas, simplesmente pela complexidade da formação do psiquê do ser humano. Para uns é uma simples resposta, para outros um pensamento profundo de grande reflexão! Em quais circunstâncias poderíamos filosofar nesse momento com esse assunto? Sugiro levarmos isso para o campo teológico, especificamente baseando na vida do apóstolo Paulo. Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne, Fp 1.20-24. Sei que a princípio você poderia estar pensando que o Pr Marcos Mota esta fora de juizo, mas agora já esta raciocinando a respeito do complexo assunto. Sei que pode parecer um pensamento que muitos não publicariam, porque pode contrastar com a vontade esmagadora dos que fazem de tudo para fugir da morte. Porém não estou analisando que a morte é melhor que a vida, estou trazendo a lume uma questão para o campo da filosofia, isto é, reflexão sobre o assunto sobreposto. Agora é de madrugada em Richmond, capital da Virgínia. Enquanto eu digito, meu pensamento leva a ver a profundidade da dúvida que paerava sobre o apóstolo Paulo quando dessa maneira expressou... Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Paulo vem com um assunto antagônico ao que pensa a maioria das pessoas. Ele diz que morrer e viver estão em pé de igualdade naquele momento de sua vida, porque ele teve uma profunda experiencia com Deus quando foi arrebatado em espírito, e viu coisas tão maravilhosas no céu que a terra não tinha mais o mesmo prazer que outrora lhe proporcionara. Ele chega a ponto de mencionar que tinha desejo de partir(morrer), porque isto era muito melhor!!! Muitos em nossos dias o chamaria de louco, principalmente se esse assunto fosse debatido entre os acadêmicos. Mas será que isso é loucura mesmo, ou ele estava coberto de razão? Por outro lado ele estava muito ligado aos seus liderados e gostaria muito de poder viver um pouco mais para de alguma forma ajudá-los no desenvolver de suas vidas cristãs. Como dizia um grande amigo meu, pastor Misael Francisco da Silva(in memorian), esse é um assunto profundo, polêmico e filosófico. Creio que por mais que tentem dissecar esse assunto, sempre haverá polêmica e não será dirimida a dúvida sobre qual decisão o apóstolo Paulo deveria tomar, mesmo porque, nem ele sabia! O certo é que a vida é um presente de Deus para o ser humano, mas também a morte para os salvos é o meio de transporte que os levam para estar com Cristo. Eis a questão: o que é melhor, viver ou morrer?
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